A saída de Marcelo Oliveira do comando do Hospital Monsenhor José Locks mostra a sinuca de bico que se encontra a administração municipal. A prometida mexida nos cargos do alto escalão que deveria ter acontecido nos 100 dias de governo ficaram paralisadas, e tudo segue indefinido. De certo, só as conversas de corredores e a angustia dos nomes envolvidos.
Definida tem só a entrada de Jaci Silva, ex-peemedebista e atualmente filiado no PPS, no primeiro escalão. Ainda não se sabe se vai assumir a Secretaria de Saúde, chefia de gabinete ou outro cargo dentro do governo. Sabe-se, no entanto, que ele se nega a assumir o Hospital Monsenhor José Locks, pois a Unidade Hospitalar é considerada uma frigideira.
Outra indefinição está relacionada a Ademir Rover, que responde pelo gabinete. Ficou certo que ele voltaria a ocupar uma vaga na Câmara de Vereadores. Mas os movimentos entraram em marcha ré, e não se fala mais no assunto. Mesma situação da Secretaria de Saúde. Existe uma promessa, que definições passem a ser anunciadas na quinta-feira (23), iniciando com a nomeação do novo diretor do hospital.
Resta esperar para ver com que cara ficará o Governo Daniel, e como as coisas vão se ajeitar.
Sem voz
O vereador Avelino Farias perdeu a voz. Entra mudo e sai calado das sessões da Câmara de Vereadores. Ele do PSD, partido do Prefeito Daniel. Vale um retorno ao passado. Não foi Avelino, que há pouco tempo puxou o coro da oposição contra Aderbal? E agora? Porque um silêncio tão grande?