[popeye] Um absurdo que, se fosse contado por qualquer um, poderia ser rapidamente caracterizado como uma notícia mentirosa e, ainda por cima, caluniosa. Mas não é. Nesta semana, um pai procurou atendimento para seu filho no Hospital Monsenhor José Locks, mas se frustrou. Não conseguiu ajuda porque a funcionaria que preenche as fichas de atendimento, ainda não havia chegado a Unidade Hospitalar. Resultado: o pai colocou o filho no carro e foi buscar auxílio em outro município.
Será que nenhum dos funcionários do Hospital, que não são poucos, poderia fazer a ficha de atendimento de pacientes? Não tem autorização para isso? Se tiver, porque não fizeram? Essa seria uma burocracia burra, e que poderia colocar vidas em risco. Quem procura o Hospital é porque precisa de atendimento. Ou alguém em sã consciência fica horas em uma fila por nada?
O mais grave problema no sistema de saúde de São João Batista e da região é atendimento. E a meta para os gestores públicos é encontrar formas de atender dignamente a população. Do jeito que a coisa caminha, daqui a pouco terá gente preferindo os “açougues”. Servidor público é pago com dinheiro do povo para servir o povo. Se não está contente com o serviço é simples: pede exoneração. Pode seguir o exemplo do agora ex-diretor do hospital.
O grande desafio da nova gestão do Hospital Monsenhor José Locks será exatamente esse. Garantir que a população receba atendimento digno e seja respeitado. E é simples isso. É só estabelecer regras e fazer os funcionários trabalharem dentro das normas estabelecidas.
No telefone:
11h57 – em uma tentativa de buscar informações no Hospital Monsenhor José Locks, o telefone dava sinal de ocupado.
12h01 – uma funcionária do Hospital atendeu a ligação e informou que os preenchimentos de fichas para atendimento podem ser feitas por qualquer funcionário. Até mesmo os enfermeiros podem realizar o procedimento.