O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, confirmou ontem (23) que todos os malotes com provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) vão ter lacre eletrônico. Em maio, o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Luiz Cláudio Costa, disse que a instituição estudava a possibilidade de colocar os lacres, já usados em 2012, como teste.
Os lacres eletrônicos registram o horário do fechamento do malote na gráfica e o horário em que foi aberto no local de aplicação da prova, aumentando assim a segurança no processo. “Com isso teremos total segurança”, disse Mercadante. Ao todo, serão 63.340 malotes.
Mercadante comentou também os preparativos para o exame. O Enem de 2013 recebeu número recorde de inscrições, 7.173.574. As provas serão aplicadas nos dias 26 e 27 de outubro.
As provas já estão em produção e os profissionais envolvidos na aplicação e correção estão sendo preparados. Na segunda quinzena de agosto, será lançado o Guia do Participante 2013, que detalha os critérios de correção das redações, orienta os estudantes e apresenta exemplos de redações que obtiveram nota máxima no exame.
Para atender à demanda, aumentou o número de cidades com aplicação da prova, de 1.661 para 1.690. Serão 648 mil coordenadores estaduais, municipais e de locais de aplicação, chefes de sala, fiscais e apoio. O número de corretores também aumentou, serão 8,4 mil este ano. Em 2012, foram 5,6 mil.
“O aumento é proporcional ao crescimento da demanda”, disse Mercadante. “Onde mais demos reforço foi na correção”. Quanto ao custo do exame, o ministro disse que deve ser o mesmo de 2012, em torno de R$ 46 por aluno. Segundo ele, um terço do custo da maioria dos vestibulares do país.