Uma campanha com o tema “DEIXEMOS CRIANÇAS SEREM CRIANÇAS” está sendo realizada através das redes sociais em protesto ao caso de abuso sexual contra uma criança de apenas três anos no município de Major Gercino.
Os envolvidos estão convocando a população majorense para comparecerem à sessão do legislativo que acontece às 19h desta segunda-feira para reivindicar justiça e uma posição do poder público com relação ao ocorrido.
Relembre o caso:
Na quinta-feira (19), foi registrada uma denúncia de abuso sexual contra uma criança de apenas 03 anos de idade na cidade de Major Gercino. De acordo com Mariza Conselheira Tutelar do município, ela foi acionada a comparecer na escola Monsenhor José Locks, segundo a conselheira, a pessoa responsável por acolher a criança na chegada da escola percebeu que a criança estava atrasada, pois, diariamente ela chega na escola cerca de uma hora antes do início das aulas.
Com isso, foi entrado em contato com outros alunos de outra escola para verificar se os mesmos já haviam chegado na escola, e a criança vítima do abuso acabou chegando meia hora após, e apresentava comportamento diferente do que é comum para aquela criança. Segundo o relato, ela estava vermelha, bebia muita água, não sentava na cadeira e reclamava que estava com dor, momento em que a criança relatou o que havia acontecido.
O suspeito de ter realizado o abuso seria o motorista que presta serviços a uma empresa terceirizada para o transporte escolar.
Diante disto, a professora acionou o Secretário de Educação do município que prontamente solicitou apoio da Assistência Social e somente após que o Conselho Tutelar foi comunicado do ocorrido.
De acordo com Mariza, a secretaria de educação informou que tomou todas as providências necessárias, notificando imediatamente o proprietário da empresa e expondo o ocorrido.
Diante dos fatos, o conselho tutelar acompanhou a família da criança até a delegacia para formalizar a denúncia, e logo após seguiram ao município de Brusque no IGP para realização de exame médico pericial, porém como os médicos eram homens a criança ainda abalada ficou nervosa e não deixou realizar o exame. Sensibilizados com toda situação, a criança foi deslocada até o hospital de São João Batista onde a equipe médica era composta por mulheres e a criança aceitou realizar o exame.
O resultado do Laudo ainda não foi divulgado, o resultado deverá ser direcionado a Polícia Civil para que as investigações possam prosseguir.