Uma situação que está acontecendo com o serviço policial na Comarca de São João Batista, que abrange ainda os municípios de Nova Trento e Major Gercino.
O que já estava ruim para a população, com o encerramento do plantão da delegacia de Polícia Civil em São João Batista, obrigando os policiais e, inclusive as vítimas deslocarem até a cidade de Brusque, até durante a madrugada nos casos de prisão em flagrante, onde nem sempre o delegado está, e o atendimento é feito pelo delegado de plantão da cidade de Jaraguá do Sul por vídeo, agora ficou ainda pior.
Desde o início do ano, os policiais devem, antes da entrega de um preso, ir até o IML e submetê-lo à análise do médico legista, para exame de corpo de delito. Até o final do ano passado, esse exame era ser feito por um médico plantonista em qualquer hospital da região.
Até aí nenhuma novidade, porém, o problema começa porque o serviço médico legista sequer existe 24h por dia na cidade de Brusque e, em caso de qualquer prisão que aconteça nas cidades de São João Batista, Nova Trento e Major Gercino, a viatura precisa deslocar 70km até a cidade de Itajaí.
Esse deslocamento, além de oneroso aos cofres públicos, chega demandar até 4 horas em condições de trânsito congestionado e o tempo de espera para examinar o preso, ficando as cidades sem policiamento nenhum nesse tempo para atendimento de ocorrências.
Essa situação já foi levada ao conhecimento das autoridades políticas municipais para demandarem junto ao governo do Estado uma solução, porém, até o momento nenhuma mudança.