Na noite de quarta-feira (13), um homem identificado como Francisco Wanderley Luiz morreu após uma explosão em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF), na Praça dos Três Poderes, em Brasília. A Polícia Federal (PF) instaurou um inquérito para investigar o caso, que está sendo tratado como um ato terrorista, segundo o diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues.
O homem, que também era conhecido como Tiü França, disputou a eleição de 2020 na cidade de Rio do Sul, em Santa Catarina, pelo Partido Liberal (PL), mas não obteve votos suficientes para ser eleito vereador. Nas urnas, ele se identificou com o nome Tiü França.
Segundo a PF, Francisco Wanderley havia alugado uma casa em Ceilândia há meses, e foi nessa residência que explosivos foram encontrados. Ele detonou explosivos em frente ao STF após tentar entrar no prédio. Francisco jogou um artefato sob a marquise do edifício, mostrou a um vigilante que estava com explosivos presos ao corpo e, em seguida, acionou outro dispositivo na nuca, o que causou sua morte.
A explosão em frente ao STF aconteceu 20 segundos após outra detonação em um carro no Anexo IV da Câmara dos Deputados. Bombeiros e militares especializados em explosivos foram acionados e realizaram uma varredura nas áreas afetadas, que foram isoladas.
Devido à varredura da Polícia Militar do Distrito Federal na manhã desta quinta-feira (14), as atividades no STF e na Câmara dos Deputados foram suspensas até o meio-dia. O Senado cancelou o expediente.
A investigação continua, com cães farejadores sendo utilizados para vasculhar a residência alugada pelo suspeito em Ceilândia.
Fonte: G1- O Portal de Notícias