Teve início nesta terça-feira (09) o trabalho de exumação de corpos para a realocação no novo ossuário do Cemitério Municipal de São João Batista. A medida é parte de uma ação planejada pela administração pública para resolver o problema da superlotação, que há anos preocupa famílias e autoridades locais.
O ossuário foi construído no próprio cemitério, com gavetas padronizadas em mármore e estrutura adequada para abrigar os restos mortais de forma digna e respeitosa. Os primeiros corpos a serem exumados já começaram a ser realocados, em um processo acompanhado de perto por profissionais capacitados e seguindo todos os protocolos legais e sanitários.
Com essa iniciativa, a prefeitura pretende prolongar a vida útil do cemitério, otimizando o espaço e garantindo que novas sepulturas possam ser realizadas sem prejuízo ao respeito e à memória dos que já partiram.
A expectativa é de que, nas próximas semanas, novas etapas de exumação sejam realizadas, sempre com aviso prévio às famílias e com total transparência.
O novo ossuário representa um passo importante para a organização e humanização da estrutura funerária de São João Batista.
SAIBA MAIS
Medida segue o disposto nos artigos 19 a 22 da Lei Municipal nº 3.667/2016, que autoriza a transferência das ossadas para o ossuário público municipal após o período de cinco anos. A Prefeitura de São João Batista publicou, nesta terça-feira (20), um edital de notificação que trata sobre a remoção de restos mortais depositados em gavetários há mais de cinco anos, bem como de sepulturas consideradas abandonadas no Cemitério Público Municipal.
A medida segue o disposto nos artigos 19 a 22 da Lei Municipal nº 3.667/2016, que autoriza a transferência das ossadas para o ossuário público municipal após o período de cinco anos. A identificação dos restos mortais será preservada, com nome do falecido e as datas de nascimento e falecimento.
Conforme regulamentado pela lei, podem ser classificadas como abandonadas as sepulturas cujos concessionários não possuem identificação, estejam sem uso há mais de cinco anos, em péssimo estado de conservação e sem resposta à convocação geral.
As sepulturas não regularizadas ou não reivindicadas no prazo legal passarão a integrar o patrimônio do Município e poderão ser reutilizadas para a construção de novos gavetários ou ossuários, em razão da falta de espaço no Cemitério Público Municipal.