As investigações, realizadas com o apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), descobriram um esquema arquitetado ao longo de anos, visando assegurar vitórias irregulares em processos licitatórios para beneficiar empresas específicas. As suspeitas iniciais surgiram durante o processo de aquisição de tablets com conteúdo didático-pedagógico para escolas municipais. Empresas envolvidas no esquema eram favorecidas por meio da manipulação de licitações, garantindo a vitória de empresas controladas pelo grupo.
Entre os denunciados, três são apontados como os principais articuladores do esquema, que envolvia também familiares e associados que administravam ou eram sócios ocultos das empresas beneficiadas. A denúncia relata que o superfaturamento identificado gerou um prejuízo de mais de R$ 6 milhões aos cofres públicos, decorrente dos crimes de fraude a licitação e associação criminosa.
Os municípios afetados pelo esquema incluem: Chapecó, Florianópolis, Governador Celso Ramos, Faxinal dos Guedes, Vargeão, Passos Maia, Canelinha, Caçador, Taió, Imaruí, Garopaba, Balneário Piçarras, Braço do Norte, Capivari de Baixo, Xanxerê, Criciúma, São Miguel do Oeste, Rodeio, Guaramirim, Mafra, Araranguá, Belmonte e Canoinhas.
As autoridades continuam as investigações e esperam que as denúncias sirvam de alerta para práticas de transparência e integridade nas licitações públicas.
INFORMAÇÕES: MPSC/divulgação