No sábado (30/11), o ginásio da Escola Alice se tornou palco de um evento marcante para crianças e famílias do Pré da Creche Chiquinha. Coordenado pela professora Jocasta Maçaneiro e pela monitora Letícia Saturnino de Souza, o piquenique literário e a amostra das vivências dos alunos do Pré I e II reuniram aproximadamente 120 participantes, encerrando de forma especial o Projeto Maleta Viajante.
Incentivando a leitura desde a primeira infância
Com o objetivo de despertar o gosto pela leitura, o projeto, iniciado há 45 dias, consistia em um sorteio semanal onde uma criança levava para casa uma maleta contendo dois livros de histórias. A leitura, feita em família, era registrada em um diário de bordo com relatos escritos e desenhos, promovendo interação e aprendizado significativo.
O projeto evoluiu com a leitura do livro “O Balde da Chupeta”, de Bia Heltz, que trouxe um momento inesperado: uma criança quis abandonar a chupeta como na história. Esse episódio transformou as narrativas em vivências reais, despertando ainda mais interesse nos pequenos.
Resultados transformadores
Ao longo do ano, foram compartilhadas 50 histórias, sendo 16 delas profundamente impactantes. Famílias como a de Karina Cunha, mãe da Luisa, relataram mudanças significativas: “Minha filha começou a pedir histórias todos os dias após levar a maleta para casa.”
Além disso, o projeto expandiu-se para a comunidade escolar. Quinzenalmente, as crianças distribuíam livrinhos em frente à creche, fortalecendo o vínculo com a leitura.
Educação planejada com as crianças
Inspirada no questionamento “Você está planejando para a criança ou com a criança?”, a professora Jocasta destacou a importância de colocar os alunos como protagonistas do aprendizado. O projeto foi enriquecido por estudos do GPLP (Grupo de Professores de Linguagens) e práticas de letramento, que promovem a leitura e escrita de forma significativa e situada.
O impacto do “Maleta Viajante” reflete a frase do psiquiatra Augusto Cury, usada por Jocasta para finalizar o projeto: “Pais e professores, é preciso educar com mais cores e sabores.”
A iniciativa mostrou que incentivar a leitura desde cedo transforma a relação das crianças com os livros e fortalece os laços familiares, tornando a aprendizagem um processo prazeroso e inesquecível.
