Foi preso pelos agentes da Divisão de Investigações Criminais (DIC) de Balneário Camboriú, em uma casa alugada do bairro Ilhota, em Itapema, ao meio-dia desta quarta-feira, 20, mais um integrante de facção criminosa suspeito de ordenar e executar ataques contra a ordem pública. Ele é 150º suspeito preso pela Polícia Civil de Santa Catarina desde o início das operações na última sexta-feira, 15 – o número leva em conta o indiciamento de 45 suspeitos pelos atentados que já estavam no Sistema Prisional Catarinense.
Rudi Leonardo da Silva, o “Léo Gordo”, estava com mandado de prisão em aberto, e também foi detido em flagrante por porte de munição de calibre restrito, já que portava um cartucho de munição calibre .45. A prisão dele estava prevista para acontecer no último sábado, 16, quando outras 70 pessoas foram detidas suspeitas de participarem das ações criminosas orquestradas por facções criminosas. Mas naquela ocasião, ele não estava na casa da mãe, onde morava.
Junto com o suspeito, os policiais civis também apreenderam um jornal que retratava os detalhes e as prisões ocorridas no último sábado. A casa onde “Léo Gordo” estava tinha sido alugada por ele há dois dias, na tentativa de se esconder da polícia. O preso também é suspeito de um homicídio.
De acordo com o delegado Osnei Valdir de Oliveira, da DIC de Balneário Camboriú, que coordenou a ação que culminou com a prisão, Rudi Leonardo da Silva participou de um assalto no fim do ano passado onde ele e seu comparsa roubaram um malote de uma empresa com mais de R$ 120 mil. “Apesar de participar de muitos assaltos de grande vulto e de movimentar quantias consideráveis através do tráfico de drogas, Léo Gordo levava uma vida errante. O que talvez aconteça pelas doações em dinheiro para a facção criminosa da qual fazia parte,” disse.