Prefeitura de Florianópolis credenciou mil ambulantes para trabalhar nas principais praias
Roberta Kremer[email protected]
No calor do verão, quem não gosta de passar o dia inteiro na praia, tomar um banho de mar, dar uma caminhada na orla e brincar com as crianças na areia. Para repor as energias, é preciso comer e beber algo. É só dar uma olhada em volta e lá estão os vendedores ambulantes para servir os banhistas. Mas é preciso ter cuidado com o quê e de quem você compra na praia para evitar alimentos que podem por em risco a saúde. O ideal é só comprar de comerciantes credenciados.
Em Florianópolis, a prefeitura autorizou mil ambulantes a atuarem nas 24 praias mais frequentadas da cidade. A maioria vende comida e bebida, e parte aluga cadeiras e guarda-sóis. A Secretaria Executiva de Serviços Públicos (Susp) realiza o controle. Somente s
e classificaram para vender alimentos os candidatos com curso de manipulação de alimentos e atestados de saúde.
De acordo com o secretário da Susp, Salomão Mattos Sobrinho, entre os produtos autorizados estão milho, água de coco, refrigerantes, sucos, drinques e picolés. No caso do sanduíche natural, somente pode ser comercializado os fabricados industrialmente. Aqueles caseiros são proibidos pela vigilância sanitária. Outra vantagem de comprar só dos credenciados é que as condições de higiene são fiscalizadas.
Uma das comidas encontradas ainda nas praias, mas que é considerada de bastante risco à saúde é o queijo coalho. Segundo Mattos Sobrinho, a prefeitura não libera alvará para a venda desse produto porque o armazenamento é duvidoso.
— No ano passado foi apreendido oito toneladas de queijo em más condições em uma casa de Canasvieiras. Esse é um alimento que precisa ficar constantemente em geladeira — explica o secretário.
Nesta temporada, os vendedores de queijo já chegaram. Ontem, na praia de Jurerê Internacional, pelo menos três ambulantes sergipanos percorriam o balneário com os aperitivos em isopores a tiracolo e suas latas improvisadas para assá-los. A fiscalização dos comerciantes ilegais cabe a Guarda Municipal. O comandante da corporação, Ivan Couto Júnior, afirma que tem conhecimento da chegada dos ambulantes sem credenciamento nas praias, mas que o foco da instituição está voltado para o comércio ilegal no Centro até o Natal. Em seguida, começa o reforço nas praias.
— Estamos agindo nos casos de denúncias. A operação verão com a fiscalização diária inicia oficialmente em janeiro. O planejamento está pronto, mas a execução dependerá da nova administração da prefeitura — diz Couto Júnior.
Para identificar os ambulantes credenciados para trabalhar na praia, a prefeitura oferece tradicionalmente tendas e camisetas padronizadas. Segundo Mattos Sobrinho, a empresa responsável por buscar patrocinadores atrasou a entrega, que deve chegar até o início de janeiro. Caso o consumidor tenha dúvidas se a barraca ou carrinho sejam credenciados, uma dica é pedir para conferir o alvará.
Cuidados na hora de comprar o alimento
— Escolher sempre sanduíches industrializados, que indicam procedência, informações nutricionais e data de validade.
— Não comprar queijo coalho de ambulante, pois a falta de refrigeração pode estragar o alimento e causar intoxicação alimentar
— Sempre procurar ver a higiene da tenda ou carrinho. Conferir se tem lugar para lavar as mãos
— Ver se coco foi higienizado e a faca limpa antes de cortá-lo. Exigir canudo embalado individualmente
— Quando consumir milho, o ideal é não colocar margarina com a palha do milho utilizada de forma coletiva
— Nas barracas de sucos e drinques, o ideal é verificar se existe refrigeração — pode ser com gelo — para as frutas partidas.
— Caso o consumidor tenha algum sintoma de intoxicação depois de comer ou beber algo adquirido por uma ambulante credenciado, pode reclamar a Vigilância Sanitária para a Susp pelo telefone 3251-4900
Fonte: Nutricionista Janaina Sempre Bom e Susp
Foto: Ambulantes em Jurerê Internacional Foto: Guto Kuerten / Agencia RBS
Em Florianópolis, a prefeitura autorizou mil ambulantes a atuarem nas 24 praias mais frequentadas da cidade. A maioria vende comida e bebida, e parte aluga cadeiras e guarda-sóis. A Secretaria Executiva de Serviços Públicos (Susp) realiza o controle. Somente s
e classificaram para vender alimentos os candidatos com curso de manipulação de alimentos e atestados de saúde.
De acordo com o secretário da Susp, Salomão Mattos Sobrinho, entre os produtos autorizados estão milho, água de coco, refrigerantes, sucos, drinques e picolés. No caso do sanduíche natural, somente pode ser comercializado os fabricados industrialmente. Aqueles caseiros são proibidos pela vigilância sanitária. Outra vantagem de comprar só dos credenciados é que as condições de higiene são fiscalizadas.
Uma das comidas encontradas ainda nas praias, mas que é considerada de bastante risco à saúde é o queijo coalho. Segundo Mattos Sobrinho, a prefeitura não libera alvará para a venda desse produto porque o armazenamento é duvidoso.
— No ano passado foi apreendido oito toneladas de queijo em más condições em uma casa de Canasvieiras. Esse é um alimento que precisa ficar constantemente em geladeira — explica o secretário.
Nesta temporada, os vendedores de queijo já chegaram. Ontem, na praia de Jurerê Internacional, pelo menos três ambulantes sergipanos percorriam o balneário com os aperitivos em isopores a tiracolo e suas latas improvisadas para assá-los. A fiscalização dos comerciantes ilegais cabe a Guarda Municipal. O comandante da corporação, Ivan Couto Júnior, afirma que tem conhecimento da chegada dos ambulantes sem credenciamento nas praias, mas que o foco da instituição está voltado para o comércio ilegal no Centro até o Natal. Em seguida, começa o reforço nas praias.
— Estamos agindo nos casos de denúncias. A operação verão com a fiscalização diária inicia oficialmente em janeiro. O planejamento está pronto, mas a execução dependerá da nova administração da prefeitura — diz Couto Júnior.
Para identificar os ambulantes credenciados para trabalhar na praia, a prefeitura oferece tradicionalmente tendas e camisetas padronizadas. Segundo Mattos Sobrinho, a empresa responsável por buscar patrocinadores atrasou a entrega, que deve chegar até o início de janeiro. Caso o consumidor tenha dúvidas se a barraca ou carrinho sejam credenciados, uma dica é pedir para conferir o alvará.
Cuidados na hora de comprar o alimento
— Escolher sempre sanduíches industrializados, que indicam procedência, informações nutricionais e data de validade.
— Não comprar queijo coalho de ambulante, pois a falta de refrigeração pode estragar o alimento e causar intoxicação alimentar
— Sempre procurar ver a higiene da tenda ou carrinho. Conferir se tem lugar para lavar as mãos
— Ver se coco foi higienizado e a faca limpa antes de cortá-lo. Exigir canudo embalado individualmente
— Quando consumir milho, o ideal é não colocar margarina com a palha do milho utilizada de forma coletiva
— Nas barracas de sucos e drinques, o ideal é verificar se existe refrigeração — pode ser com gelo — para as frutas partidas.
— Caso o consumidor tenha algum sintoma de intoxicação depois de comer ou beber algo adquirido por uma ambulante credenciado, pode reclamar a Vigilância Sanitária para a Susp pelo telefone 3251-4900
Fonte: Nutricionista Janaina Sempre Bom e Susp
Foto: Ambulantes em Jurerê Internacional Foto: Guto Kuerten / Agencia RBS